Quem sou eu?


Leitor Crítico





Quando digo leitor crítico quero dizer que venho me especializando para reconhecer qualidades, dificuldades e problemas em trabalhos acadêmicos. E, mais que isso, fazer um parecer fundamentado.

Faz mais de vinte anos que venho trabalhando com Metodologia de Pesquisa, tanto em aulas na graduação como na pós-graduação, orientando alunos e clientes.

Minha experiência começou com Sérgio Miceli e as rodas de discussão de projetos de pesquisa que fazíamos no doutorado em Sociologia, na USP. Com ele aprendi como ler projetos, assim como não somente criticar, mas propor e pensar em alternativas para quem estiver redigindo. Ou seja, se for só para criticar, não diga nada! Só critique se tiver propostas, formas, horizontes, caminhos. E quando eu leio um texto, eu procuro pensar em soluções e melhorias.

Trabalhei durante cinco anos no Comitê Científico da Unimep. Este era o lugar em que fazíamos avaliação de projetos de pesquisa que, posteriormente, se transformariam em Iniciação Científica, PIBIC/CNpQ. Li, aprovei e reprovei muitos projetos, tanto lá como em revistas acadêmicas. A parte mais legal é o trabalho que isto dá, pois não é possível fazer um parecer com simplesmente “sim ou não”. E aí está a dificuldade: como fundamentar a decisão e a avaliação? Pareceres exigem leitura atenta para entender o que o escritor pretende dizer, crítica fundamentada e discurso racional.

Em um espaço de orientação pude desenvolver minha habilidade de leitura e avaliação. Acompanhar os alunos nas dificuldades de pesquisa, pensar em caminhos possíveis, pensar junto. Muitas vezes descobrir o que o aluno queria fazer, embora, muitas vezes, nem ele mesmo soubesse. Ler de fora permite distanciamento e novidade, e maior compreensão global.

E, finalmente, minha pergunta fundamental: o que vou aprender com você?

 

Minha formação

Entrei em Ciências Sociais na Unicamp em 1983; já faço parte dos Dinossauros. Dos professores da graduação, lembro de Mariza Correa (in memorian), Suely Kofes, Mauro de Almeida e, especialmente, Nestor Perlongher (in memorian); turma da Antropologia. No mestrado em Antropologia, também na Unicamp, tive aulas com Tereza Caldeira e Ruth Cardoso (in memorian). Dos amigos de graduação, Clara Mafra (in memorian), Eduardo V Vargas e Fernando Rosseti. No mestrado, entrei no crime. Fiz pesquisa de campo com presos em Prisão Albergue. "A vida no fio: crime e criminalidade em um albergue de presos", foi orientado por Alba Zaluar (in memorian). Sérgio Adorno me convidou para fazer doutorado na Sociologia USP, e fui para lá pensando em estudar processo de decisão jurídica.

Com bolsa sandwich fui para a Universidade da California e fiquei um ano e meio. E, no meio de automóveis, freeways, passos e descompassos, me perdi e me achei. Saí do crime e entrei nas cidades, urbanismo, cultura do automóvel que resultaram na tese "Instrumento bélico de mobilidade". Com tantas mudanças, também mudei de orientador e finalizei a tese sob a orientação de Sérgio Miceli. Tive aula com Miceli, Sergio Adorno, Paulo Sergio Pinheiro e Maria Arminda no doutorado. Depois de um tempo, quando comecei a lecionar na Unimep, especialmente no curso de Direito, voltei ao direito e fiz outro mestrado, desta vez com Dimitri Dimoulis, sobre Estupradores e decisão jurídica. Nesse meio tempo, participei de várias pesquisas. Em especial, com Maria da Gloria Bonelli, na Ufscar. Entrei em profissões e gênero. Muitos caminhos e amplitudes. Muitas orientações e bastante tempo de experiência em projetos de pesquisa e Metodologia e Técnicas de Pesquisa. Fui e sou parecerista em diferentes revistas acadêmicas, e durante muito tempo, avaliei projetos PIBIC/CNPq. 

Mais detalhes no Lattes: http://lattes.cnpq.br/0092024689185989


Diferenciais, Confiabilidade e Metodologias

Sei que faço bem.

Essa afirmação pode parecer meio arrogante. Mas é isto mesmo! Sei que faço muito bem o trabalho de revisão e editoração de texto, e de avaliação e orientação de trabalhos de pesquisa acadêmica. Sim, ok. Eu digo isso, mas e daí? Como posso transformar essa afirmação em verdade, como posso convencer o meu cliente? Ou melhor, como trazer evidências para sustentar essa afirmação?

O procedimento é o seguinte: Acompanho os trabalhos, discuto, leio e releio. Faço anotações e depois conversamos . Só converso se tiver lido e pensado sobre o texto. Desse modo, evitamos cair nas armadilhas da oralidade. 

Minha metodologia é essa: leio, faço anotações no texto usando o controle de alterações do word. Penso como posso ajudar a organizar o trabalho. Qual o seu problema? Onde quer chegar? Como pretende chegar? Em que tempo e quais as fontes e fundamentos? 

E, acima de tudo, o que posso aprender com você?

Por isso, mande o seu trabalho. Eu leio, faço anotações e depois conversamos. A partir desse trabalho inicial, você poderá dizer "se faço bem" mesmo. E também poderá decidir se quer continuar ou se não é isso que está querendo. E aí, você pode decidir se quer continuar ou parar. Faça um Text Drive!


Adoro ler projetos de pesquisa. Gosto de pensar com o cliente, de desafiar e de instigar a reflexão. "Descer a lenha" com afeto, carinho e cuidado. Pensar junto e aprender com o cliente. O que vai me ensinar? Como vai me envolver no seu texto? Como "vender o seu peixe" e convencer o leitor da importância do seu trabalho e das suas ideias?

Minha missão é ajudar a desenvolver trabalhos com começo, meio e fim. Com fundamento teórico, clareza na redação e nos objetivos propostos. Trabalhos pequenos. Delimitar para não se perder. Pensar pequeno e fazer grande. Pensar e definir metodologias para não se perder.

Além disso,  faço trabalho de Revisão ortográfica e gramatical. É outra coisa. Neste caso, é um trabalho mais técnico e de correção de acordo com a língua portuguesa. 

Já acompanhei trabalhos
de alunos das universidades

FGV EAESP Faculdade de Direito USP Instituto de Arquitetura e Urbanismo USP São Carlos Instituto de Artes da Unicamp